Logo da Natura em loja de shopping • REUTERS/Adriano Machado
O CEO da Natura, João Paulo Ferreira, afirmou nesta sexta-feira (4) que a empresa “vai subir a régua” em metas de sustentabilidade, em um momento em que outras companhias estão “voltando atrás” em compromissos sustentáveis por conta do desestímulo de “alguns governos” no mundo.
“Muitas empresas que não tem essa filosofia empresarial voltaram atrás quando alguns governos começaram a questionar ações desse tipo. Entendemos que um dos nossos papéis é criar referência para o mundo e para a iniciativa empresarial. Então, dissemos que não só não vamos voltar atrás dos nossos compromissos, como vamos subir a régua”, declarou.
Sem citar Donald Trump, o executivo ressaltou o papel empresarial de manter os compromissos de sustentabilidade neste momento. A Natura anunciou que será uma “empresa regenerativa” até 2050 e destacou o papel da COP30 na Amazônia.
“É uma obrigação moral, um imperativo de negócio. Assim ele fica mais forte, porque orientam nossos esforços de pesquisa e desenvolvimento e nos levam a criar produtos e serviços que não tem comparação. Faz com que o nosso negócio se diferencie e fique mais forte”, pontuou.
Entre os objetivos, a ideia é buscar que 100% dos plásticos do portfólio sejam compostáveis e tenham origem renovável. A companhia afirmou que vai trabalhar ainda para que toda a rede de profissionais de consultoras da rede tenham “renda digna”.
Em relação às metas até 2030, a empresa visa ter um aumento de 10% no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-CB), além da busca de 95% de fórmulas biodegradáveis e de ingredientes renováveis ou de origem natural, e de 100% das embalagens reutilizáveis, recicláveis, refiliáveis ou compostáveis.
Fonte: CNN Brasil
