Otan precisa de mais mísseis de longo alcance contra Rússia, diz general

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Reunião da Otan em Washington  • 11/7/2024 – REUTERS/Yves Herman

A aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) precisará de mais mísseis de longo alcance em seu arsenal para impedir que a Rússia ataque a Europa, pois espera-se que Moscou aumente a produção de armas de longo alcance, disse um general do Exército dos Estados Unidos à Reuters.

O uso eficaz de mísseis de longo alcance pela Rússia em sua guerra na Ucrânia convenceu as autoridades militares ocidentais de sua importância para a destruição de postos de comando, centros de transporte e lançadores de mísseis muito atrás das linhas inimigas.

“O Exército russo é maior hoje do que era quando eles começaram a guerra na Ucrânia“, disse o major-general John Rafferty em uma entrevista em uma base militar dos EUA em Wiesbaden, Alemanha. “E sabemos que eles continuarão a investir em foguetes e mísseis de longo alcance e defesas aéreas sofisticadas. Portanto, mais capacidade de aliança é muito, muito importante.”

A guerra na Ucrânia ressaltou a grande dependência da Europa em relação aos Estados Unidos para fornecer mísseis de longo alcance, com Kiev buscando fortalecer suas defesas aéreas.

Rafferty concluiu recentemente uma missão como comandante do 56º Comando de Artilharia do Exército dos EUA na cidade alemã de Mainz-Kastel, que está se preparando para implantações temporárias de mísseis de longo alcance dos EUA em solo europeu a partir de 2026.

Em uma reunião com o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, nesta segunda-feira (7), o ministro da Defesa da Alemanha, Boris Pistorius, deve tentar esclarecer se essas implantações, acordadas entre Berlim e Washington quando Joe Biden era presidente, continuarão agora que Donald Trump está de volta à Casa Branca.

O acordo previa a implantação de sistemas que incluíam mísseis Tomahawk com um alcance de 1.800 km e a arma hipersônica em desenvolvimento Dark Eagle com um alcance de cerca de 3.000 km.

A Rússia criticou a instalação planejada de mísseis norte-americanos de longo alcance na Alemanha como uma séria ameaça à sua segurança nacional. Ela rejeitou as preocupações da Otan de que poderia atacar um membro da aliança e citou as preocupações com a expansão da Otan como um dos motivos para invadir a Ucrânia em 2022.

Fonte: CNN Brasil

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