Uber que voa inicia fase de testes no Brasil; veja como vai funcionar

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O projeto prevê uma etapa piloto em rotas de alto congestionamento em São Paulo – Foto: Uber | Divulgação

O Brasil será um dos primeiros países do mundo a testar o chamado “Uber que voa”, serviço de táxi aéreo urbano com aeronaves elétricas de pouso e decolagem vertical (eVTOLs). Os primeiros voos experimentais estão programados para 2026 em São Paulo, maior centro urbano do país.

A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Uber e a Embraer Eve, empresa especializada em mobilidade aérea. A fase inicial vai avaliar tecnologia, segurança e viabilidade comercial, antes da previsão de lançamento para o público em 2027.

Primeiros testes do Uber aéreo no Brasil

O projeto prevê uma etapa piloto em rotas de alto congestionamento em São Paulo. As aeronaves vão operar em vertiportos instalados em pontos estratégicos da cidade, próximos a centros comerciais, aeroportos e áreas residenciais.

Segundo a Embraer Eve, o modelo de operação será semelhante ao Uber tradicional: o passageiro solicitará a corrida pelo aplicativo, escolherá o vertiporto de embarque e chegará ao destino em poucos minutos.

Como será pedir um Uber aéreo?

Cada aeronave terá capacidade para quatro passageiros e um piloto. Os voos prometem ser silenciosos e com zero emissão de carbono, reforçando o apelo sustentável do serviço.

O tempo de deslocamento poderá cair em até 80% em comparação ao transporte terrestre. “A ideia é oferecer uma viagem rápida, confortável e acessível, que complemente outros modais de transporte”, destaca a Uber em comunicado.

Vantagens do Uber que voa

Entre os principais benefícios apontados pelo projeto estão:

  • Agilidade: tempo reduzido em rotas críticas da cidade.
  • Sustentabilidade: aeronaves 100% elétricas, sem emissão de poluentes.
  • Segurança: sistemas de navegação e controle aéreo de última geração.
  • Integração: possibilidade de combinar os voos com outros transportes.
  • Inovação: Brasil entre os pioneiros da mobilidade aérea urbana.

Desafios regulatórios e de aceitação

Apesar da inovação, o caminho não será simples. A regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e a criação de infraestrutura de vertiportos ainda são entraves. Outro ponto sensível é o preço das viagens, que deve começar alto e só cair com a expansão da frota. A segurança e a logística também precisarão ser comprovadas ao longo dos testes.

Mesmo com incertezas, especialistas avaliam que a parceria entre Uber e Embraer Eve coloca o Brasil no mapa das soluções de transporte do futuro, e pode transformar a forma como grandes cidades lidam com a mobilidade urbana.

Fonte: A Tarde

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