Bahia goleia o Nacional, faz as pazes com torcida e sai em vantagem na ‘Sula’

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Com um futebol ofensivo e de muita intensidade, o Bahia conseguiu dar uma resposta para a nação tricolor e goleou o Nacional-PAR por 3 a 0, na noite desta quarta-feira, 12, na Arena Fonte Nova, no jogo de ida e de estreia na Copa Sul-Americana. Assim, deixou a classificação bem encaminhada para a segunda fase da competição.

Roger Machado optou por entrar com um quarteto ofensivo, para ter mais intensidade e pressionar a defesa adversária. Deu certo. Com os velozes Élber, Rossi e Clayson alternando de posição e Gilberto como referência, os defensores paraguaios tiveram dificuldades para encaixar a marcação. Além disso, Roger parece ter solucionado o problema na meta, já que Anderson fez uma partida segura.

Os gols até demoraram de sair, mas vieram em quantidade. Gilberto e Gregore – primeiro dele com a camisa do Bahia, após 119 jogos – balançaram as redes no final do primeiro tempo. Élber matou qualquer tentativa de reação do Nacional ao marcar aos quatro da segunda etapa.

O jogo de volta será no dia 26, na Quarta-Feira de Cinzas, mas antes o Esquadrão encara o Ceará, sábado, 15, pela Copa do Nordeste. O Tricolor precisa do triunfo para voltar à zona de classificação às quartas.

O jogo

Com o time montado em um agressivo 4-2-3-1, o Bahia fez valer o mando de campo desde o primeiro minuto de jogo. Élber, Rossi e Clayson mudavam de posição constantemente, dificultando a marcação do Nacional do Paraguai.

Nos primeiros minutos de jogo, sobrou vontade, mas faltou organização no meio e um melhor entendimento dos jogadores de frente, que desperdiçaram boas oportunidades de contra-ataque.

O Tricolor estava com as linhas de marcação tão altas que o primeiro lance de perigo do duelo foi dos paraguaios. Aos 13 minutos, em rápido contra-ataque, o meia Franco Costa fez fila na defesa do Bahia, invadiu a área e, de cara com Anderson, viu o goleiro do Esquadrão, que substituiu o criticado Douglas, fazer bela defesa.

O susto acordou o Bahia, que começou a trabalhar melhor a bola, mas sem perder sua principal característica: velocidade. Aos 17, Rossi recebeu bom cruzamento de Capixaba, mas foi travado. Aos 28, Élber fez bela jogada individual por dentro e tocou para Gilberto, que não conseguiu finalizar.

Pressionando o Nacional incansavelmente, o Tricolor chegou com perigo real aos 31 minutos. João Pedro fez boa jogada pela direita e tocou com açúcar para Élber, que tentou chutar de biquinho, mas viu a zaga cortar. Dois minutos depois, o camisa 7 fez jogada individual e bateu cruzado. Juan Espínola pegou.

Mas, aos 39, o time paraguaio cedeu à pressão tricolor. Rossi tabelou com Flávio, que devolveu de letra. O Búfalo deu uma assistência na medida para Gilberto, que, de carrinho, abriu o placar:  1 a 0.

Dois minutos depois, nova festa na arquibancada da Fonte Nova. E foi para lavar a alma. Em seu jogo número 119 com a camisa do Bahia, o volante Gregore finalmente conseguiu marcar o seu primeiro gol. E foi um golaço. O camisa 26 pegou a sobra de bola na entrada da área e chutou de chapa, no ângulo de Espínola: 2 a 0.

Fechou o caixão

Com o placar a favor e  todo o segundo tempo pela frente, o Bahia voltou do vestiário com a mesma fome da primeira etapa. Logo aos quatro minutos, Élber fez o terceiro do Tricolor no duelo. Clayson deu  ótimo lançamento para Gilberto, que chutou cruzado. O goleiro espalmou  e o camisa 7 aproveitou a sobra.

O Esquadrão ainda perdeu chances de ampliar com Élber, com Arthur Caíke e Rossi. Mas foi o suficiente para fazer a nação tricolor renovar a esperança no time e voltar para casa com um sorriso no rosto.

 

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