Líder do tráfico na Bahia, ‘Dona Maria’ nega as acusações: “Se eu tivesse milhões eu não estaria aqui presa”

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A suspeita de liderar o tráfico de drogas em regiões da Bahia, Jasiane Silva Teixeira, a ‘Dona Maria’, foi apresentada na manhã desta segunda-feira, 30, pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).

A ex-Dama de Copas do Baralho do Crime negou as acusações sobre sua participação no tráfico e disse que não se envolvia nos negócios do namorado Pezão, morto em 2014. “Se eu tivesse milhões eu não estaria aqui presa. Isso é simplesmente um holofote em mim. Eu só era a namorada, desconheço essas coisas”.

De acordo com o diretor do Departamento de Polícia do Interior (Depin), Flávio Góis, ela começou a atuar no mundo do crime em 2008. “Ela cresceu dentro do mundo do crime a partir dos anos 2008, 2009 foi presa. Ela comandou a morte de um agente penitenciário em Jequié, e após a liberdade, ela se aliou a Pezão, que era um criminoso e companheiro dela, que veio a óbito em confronto com a polícia em 2014. A partir disso, ela começou a assumir toda a liderança criminosa da organização”, explicou Flávio.

O diretor do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), Marcelo Sansão, informou que Jasiane é uma mulher de alto grau de periculosidade. “Não se enganem com as feições porque ela é muito fria. Ela foge de todos os esteriótipos voltados para o crime, mas ela é muito perigosa”, disse o delegado.

Ainda segundo Sansão, Dona Maria trabalhava com fornecedores da Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia, com drogas de alta pureza e abastecia o tráfico na Bahia.

Jasiane foi presa na quarta feira, 25, em um restaurante na cidade de Mogi Mirim, em São Paulo. Ela estava acompanhada de Márcio Faria dos Santos, o ‘Carioca’, que é um dos braços financeiros do PCC.

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