Um grupo com cerca de 100 pescadores ocupa, nesta manhã de terça-feira, 22, a sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Amaralina. Os trabalhadores são militantes do Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais da Bahia e cobram um plano de contingência para barrar o óleo que se espalhou nas praias da Bahia, atingindo regiões de pesca.
“Um das motivações é a incerteza em relação à mancha de petróleo. Cadê o plano pra conter esse petróleo para não chegar nas comunidades pesqueiras? Quem se responsabiliza por este impacto causado na vida desses trabalhadores? São a essas interrogações que os governantes não tem dado respostas”, afirmou Marizélia Carlo Lopes, uma das integrantes.
Antes da ocupação, o grupo composto por militantes de vários municípios da Bahia, realizou uma passeata iniciada às 8h, na praia de Amaralina. Eles buscam diálogo com com o Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA).
No final da manhã, o superintendente do Ibama, Rodrigo Alves, esteve com o grupo, na sede do órgão, e afirmou que dará apoio às pautas do movimento, agindo na intermediação da categoria com os órgãos públicos. Uma reunião está prevista para acontecer por volta das 14h.