Uma ordem para o mar

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A shrimp cutter with lifted fishnets and a flock of seagulls in the evening sun

*Claudio Egler

Departamento de Geografia
Universidade Federal do Rio de Janeiro

Com um papel logístico fundamental e detentor de recursos valiosos, os oceanos são uma estrutura vital da economia global contemporânea. Mas, para evitar que essa inestimável fonte de riqueza e serviços ambientais seja explorada de modo predatório, é necessário adotar um Planejamento Espacial Marinho (PEM), de modo a organizar seus usos de maneira produtiva e sustentável. O Brasil assumiu o compromisso voluntário de implantar o PEM até 2030.

Os oceanos são atualmente considerados uma das últimas fronteiras geoeconômicas do planeta, representando enormes possibilidades para a exploração sustentável e o desenvolvimento econômico. Por eles, circulam cerca de 80% do volume do comércio internacional de mercadorias e mais de 95% do tráfego global de dados – incluindo internet, chamadas telefônicas e transações financeiras – transmitidos por cabos submarinos de fibra óptica que cruzam os oceanos. 

Esse papel logístico fundamental faz dos oceanos uma estrutura vital da economia global contemporânea. Além disso, os oceanos abrigam recursos valiosos, como petróleo, gás natural, minerais raros e uma biodiversidade marinha rica, com potencial para gerar empregos, inovação científica e atrair investimentos significativos. 

Como evitar que essa inestimável fonte de riqueza e serviços ambientais seja explorada de modo predatório? A resposta está na adoção do Planejamento Espacial Marinho (PEM), que busca organizar os usos do ambiente marinho de maneira sustentável, assegurando a coexistência entre diferentes usos.

Fonte: Ciencia Hoje

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