Durante os atos golpistas que aconteceram em Brasília, no dia 8 de janeiro, sete dos nove militares identificados em gravações feitas no Palácio do Planalto já trabalharam diretamente na segurança de Jair Bolsonaro (PL).
As imagens das câmeras de segurança flagraram o capitão José Eduardo Natale, os coronéis André Furtado e Wanderli Baptista da Silva Júnior, o general Carlos Feitosa Rodrigues, o tenente Alex Marcos Barbosa, além dos também militares Alexandre Santos de Amorim e Laércio da Costa Júnior. Foi constatado que todos eles prestaram algum tipo de serviço ao ex-presidente da República, segundo o jornal Estado de S. Paulo, que se baseou nas informações do Portal da Transparência.
Gravações do momento em que os golpistas adentraram o Palácio do Planalto expuseram também o então chefe de Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), Gonçalves Dias, que pediu demissão após ser pressionado a explicar o motivo de não ter prendido os invasores.