Foto: Divulgação / Governo do Brasil
A vacina produzida pelas farmacêuticas BioNTech e Pfizer indziu resposta imune “robusta” nos participantes das fases 1 e 2 da elaboração do imunizante. Além disso, não houve efeitos colaterais graves em voluntários adultos. Os resultados foram publicados nesta quarta-feira (12), na revista científica “Nature”, conforme informações da coluna Bem Estar, do G1.
Vale lembrar que a Instituição filantrópica Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), em Salvador, começa a aplicar nesta quarta-feira (12) os testes dessa vacina (veja aqui).
A pesquisa mostra que os participantes tiveram aumento de anticorpos neutralizantes de 1,9 a 4,6 vezes maior do que pacientes em recuperação da Covid-19. Ainda assim, é preciso esperar a fase 3 – que fará testagem em larga escala – para determinar se a vacina é eficaz ou não.
Outro ponto importante identificado pelo estudo foi que os anticorpos dos voluntários também aumentaram com uma segunda dose da vacina. Alguns participantes apresentaram efeitos colaterais leves e moderados. Entre eles, dor no local da injeção, fadiga, dor de cabeça, febre e distúrbios de sono.
Para chegar às conclusões citadas acima, os pesquisadores dividiram os voluntários em quatro grupos. Um recebeu uma dose de 10 microgramas da vacina, outro 30 microgramas. O terceiro recebeu 100 microgramas e o quarto um placebo.
A resposta imune apresentada pelo grupo de 30 microgramas foi muito mais forte do que a do grupo de 10 microgramas. Porém, o de 100 microgramas não demonstrou aumento considerável de imunidade em relação ao de 30.
A publicação da “Nature” revela ainda que também foi feito um estudo com adultos com idades entre 65 e 85 anos. No entanto, os resultados ainda não estão disponíveis.