Conterrânea da EVA, Bia Ferreira vai representar nosso país em Tóquio

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Foto: Buda Mendes/Getty Images

Campeã mundial da categoria até 60 kg, Beatriz Ferreira é a favorita na disputa. Só nesta Olimpíada, outros dois baianos estão entre os titulares na seleção titular brasileira.

A seleção de boxe do Brasil tem grandes chances de trazer uma medalha de ouro para o país. Beatriz Ferreira, 28, é a campeã mundial da categoria até 60 kg e favorita na disputa. Caso confirme o favoritismo, Bia se tornará a segunda brasileira a conquistar um ouro olímpico na modalidade, após o título de Robson Conceição, em 2016.

Além da categoria, existe outra similaridade entre os dois atletas: ambos são nascidos em Salvador. Tanto Robson quanto Bia são boxeadores baianos que chegaram ao maior palco do esporte mundial. E não são os únicos.

Só na Olimpíada de Tóquio, serão três representantes do estado na seleção titular: além de Bia, Hebert Conceição (também da Estrada Velha do Aeroporto em Salvador), 23, e Keno Marley (de Sapeaçu, no interior), 21, também fazem parte da delegação deste ano.

Completam a “seleção baiana” dois dos sparrings, Isaías Filho e Joel Silva, e um treinador, Amônio Lima.

O ex-pugilista também foi o treinador de Raimundo Oliveira, o Sergipe ou Catuí, pai e treinador de Bia Ferreira. Fruto da Champions, academia do Luís Dórea, ele se mudou para Juiz de Fora (MG), onde a filha cresceu e se tornou uma das melhores lutadoras do mundo.

“Sergipe treinava comigo e, desde pequenininha, Bia ia para a Champions acompanhar o pai. Ele sempre treinou ela, sempre cuidou. Quando o pai partia para treinar, ela, pequenininha, ia junto, ficava batendo no saco, acompanhando o pai”, relata Dórea.

Bia fará sua estreia nesta sesta-feira (30) em Tóquio. Ela enfrenta Shih-Yi Wu, de Taiwan, às 05h da manhã e com certeza contará com a torcida dos conterrâneos da Estrada Velha do Aeroporto.

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